HOMENS TAMBÉM SABEM CUIDAR DOS FILHOS
HOMENS TAMBÉM SABEM CUIDAR DOS FILHOS
Tem havido uma mudança enorme no papel e participação dos pais nos cuidados e crescimento e desenvolvimento dos filhos nas últimos anos.
Mais e mais os homens tem assumido a cotidiana tarefa de assistir, banhar, alimentar, colocar para dormir, pegar na creche/escola, levar aos profissionais e serviços de saúde, vacinar...
Pela mudança enorme nas formas e métodos de trabalho, muitos homens tem tido a oportunidade de trabalhar em casa fazendo com que possam assumir a tarefa doméstica de cuidar dos filhos. Conheço alguns casais em que os papéis tradicionais se inverteram – devido oportunidades, momentos profissionais, com o advento da internet...
Estudos científicos já tem comprovado que o suporte emocional que o PAI oferece para sua companheira contribui na adaptação a gestação; que a presença do companheiro no parto está associada com menor necessidade de uso de medicação contra dor e com vivências mais positivas no pós-parto; e que a duração da amamentação também sofre influência positiva com o apoio paterno.
O direito da participação do PAI nos serviços públicos, principalmente nas maternidades já é objeto de lei em alguns estados (Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro...), resultando entre outras conquistas: ele não é mais considerado mera “visita” nos hospitais.
Nos consultórios e ambulatórios de pediatria é notável a presença cada vez maior dos pais nas consultas de seus filhos. É bom constatar que tendo chance, os pais assumem e aprendem a cuidar de seus filhos. Estão sem dúvida, mais conscientes de seu papel na formação da personalidade de seus filhos.
Algumas mulheres estão vivendo uma situação contraditória, querem igualdade, liberdade, reclamam que estão sobrecarregadas com os cuidados com os filhos, que os pais são ausentes... Contudo, algumas não possibilitam a participação dos pais, desvalorizam seu modo de cuidar, desqualificam muitas vezes o seu jeito diferente de por exemplo, de pegar ao colo, enfim, tem preconceitos...
No caso de pais separados, esta situação se agrava com o cerceamento do convívio. A GUARDA COMPARTILHADA, já conquistada nos países de 1º. mundo, é uma questão de justiça, de igualdades de direitos entre os homens e as mulheres, que só beneficia um crescimento e desenvolvimento saudável e equilibrado de nossos filhos.
O novo CÓDIGO CIVIL é ainda um tímido alento para os homens, um passo adiante na legislação para o futuro exercício da paternidade plena e para a saúde de uma nova sociedade não machista.
Dr. Marcus Renato de Carvalho
Pediatra, Prof. de Puericultura da UFRJ
www.aleitamento.com
Pai da Clara, 10 anos e Sophie, 1 ano e 4 meses
Tem havido uma mudança enorme no papel e participação dos pais nos cuidados e crescimento e desenvolvimento dos filhos nas últimos anos.
Mais e mais os homens tem assumido a cotidiana tarefa de assistir, banhar, alimentar, colocar para dormir, pegar na creche/escola, levar aos profissionais e serviços de saúde, vacinar...
Pela mudança enorme nas formas e métodos de trabalho, muitos homens tem tido a oportunidade de trabalhar em casa fazendo com que possam assumir a tarefa doméstica de cuidar dos filhos. Conheço alguns casais em que os papéis tradicionais se inverteram – devido oportunidades, momentos profissionais, com o advento da internet...
Estudos científicos já tem comprovado que o suporte emocional que o PAI oferece para sua companheira contribui na adaptação a gestação; que a presença do companheiro no parto está associada com menor necessidade de uso de medicação contra dor e com vivências mais positivas no pós-parto; e que a duração da amamentação também sofre influência positiva com o apoio paterno.
O direito da participação do PAI nos serviços públicos, principalmente nas maternidades já é objeto de lei em alguns estados (Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro...), resultando entre outras conquistas: ele não é mais considerado mera “visita” nos hospitais.
Nos consultórios e ambulatórios de pediatria é notável a presença cada vez maior dos pais nas consultas de seus filhos. É bom constatar que tendo chance, os pais assumem e aprendem a cuidar de seus filhos. Estão sem dúvida, mais conscientes de seu papel na formação da personalidade de seus filhos.
Algumas mulheres estão vivendo uma situação contraditória, querem igualdade, liberdade, reclamam que estão sobrecarregadas com os cuidados com os filhos, que os pais são ausentes... Contudo, algumas não possibilitam a participação dos pais, desvalorizam seu modo de cuidar, desqualificam muitas vezes o seu jeito diferente de por exemplo, de pegar ao colo, enfim, tem preconceitos...
No caso de pais separados, esta situação se agrava com o cerceamento do convívio. A GUARDA COMPARTILHADA, já conquistada nos países de 1º. mundo, é uma questão de justiça, de igualdades de direitos entre os homens e as mulheres, que só beneficia um crescimento e desenvolvimento saudável e equilibrado de nossos filhos.
O novo CÓDIGO CIVIL é ainda um tímido alento para os homens, um passo adiante na legislação para o futuro exercício da paternidade plena e para a saúde de uma nova sociedade não machista.
Dr. Marcus Renato de Carvalho
Pediatra, Prof. de Puericultura da UFRJ
www.aleitamento.com
Pai da Clara, 10 anos e Sophie, 1 ano e 4 meses