EXPLICADO!
Explicando o que não tem explicação.
Espantado, o pai que, por hora sim, hora não, quer ser exemplarmente pai.
Pai de hora, pai de dia, pai de noite, pai de todos os dias, pai de chegadas, pai de saídas, pai de festas, pai de aniversários, pai de Natal, pai de Páscoa, pai do Dia das Crianças, pai de ir levar e buscar no colégio, pai de feriado, pai de presença e ausência, pai de amor e compreensão.
Exemplificando que já não é mais possível. Por quê?
Espanto-me novamente em saber, através de pesquisas feitas por muitos e vividos na pele por tantos outros, que no "sempre" não se pode ser pai.
Para ser pai, após final de um relacionamento, é preciso ter mais do que estômago de elefante e paciência de monge: é preciso quase ser Deus.
Esperar com toda a paciência do mundo e mais, saber controlar seus sentimentos, que hora estão a flor da pele. Saudades, mágoas, dor, vontade, tristeza e muitas, mas muitas lágrimas mesmo. Será a maioria das ex 'pantadas' ou melhor, ex 'mulheres' as causadoras de tais sentimentos? Esses, que nos levam quase a loucura.
A ausência de bom senso, a falta de conhecimento ou muitas vezes com todo o conhecimento, mas em plena consciência do conhecimento de suas atitudes errantes. Uma única maneira de punir aquele desamor em seu coração usando nossas crianças.
Mostrando toda sua incapacidade de ser HUMANO. Ou talvez, ser, sem senso de humanidade. Isto mesmo, ausência de humanidade em sua consciência e em seu coração.
Nunca, em nenhum momento da história, mesmo antes de Cristo, tivemos conhecimento de alguém, que uma genitora poderia usurpar o direito de uma criança com tamanho requinte de crueldade psicológica e emocional.
Nunca, em momento algum, foi de conhecimento de todos, que uma genitora seria capaz de maltratar emocionalmente sua própria prole.
Como em pleno século XXI, o mais avançado dos mais avançados, pode se constatar que isso tudo é um "hábito" comum em nossa sociedade, com os nossos filhos. Salvo algumas das mulheres que lutam pelo direito de convívio entre os dois genitores e sua prole, mesmo separados, mulheres-mães raras, dificilmente cometeriam tal crueldade com seus inocentes filhotes.
Nós, país que estamos atravessando essa brutal covardia humana, quase nos faz lembrar de um campo de extermínio. Isso mesmo. Extermínio é o que essas "ex" tem praticado moral e emocionalmente com nossas crianças, nossos próprios filhos.
A cada dia que passa elas ex'terminadoras' de vidas, acabam encontrando apoio em uma Lei desatualizada, que não busca nunca, em hipótese alguma a preservação do Direito da Criança, em poder ser feliz ao lado de seus dois
genitores: pai e mãe.
Existem sim, vários, muitos, milhares de pais neste mundo querendo exercer seu direito paternal e também exigindo da Lei, a justiça que permita que nossas frágeis crianças obtenham legalmente o Direito de ter em seu convívio diário um pai também, e não apenas o convívio com as ex'terminadoras' das crianças, da família, como em muitos casos hoje, em plena era espacial, como podemos constatar nos meios da imprensa.
Não faço gosto e nem apologia alguma por uma separação ou desunião. Se não mais for possível o convívio entre dois adultos ou melhor, o casal, tais figurantes como marido e mulher. Acredito no Direito de recomeçar uma nova vida, trilhar um caminho melhor. Mas, ex-pai ou ex-mãe, isso seria para mim e muitos outros um crime: o extermínio do direito à felicidade de nossos filhos que serão o fruto do amanhã.
Que essa luta de pais querendo ser pai não acabe nunca, porque Deus também não desistirá de querer suas crianças felizes ao lado de seu pai e de sua mãe.
Edmilson Braos Almeida
Jornalista - Ilha Solteira/SP
Fone contato: (18) 3742-1416
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Representante da APASE - Marília - Ilha Solteira/SP
Associação de Pais e Mães Separados